Mercado de Viagens Corporativas fortalece luta pela superação

 

Desde a eclosão da crise, provocada pelos efeitos da pandemia da Covid-19, as lideranças setoriais do Turismo, como um todo, têm se desdobrado na busca de chão e norte. Pelo peso econômico que representam, as indústrias de viagens corporativas e dos eventos se mobilizaram, se articularam e desencadearam uma série de ações baseadas na expectativa e na esperança de que o tsunami vai passar.

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Por um lado, sobreviver. Por outro, reinventar condições inovadoras que garantam caminhos os mais sensatos e inteligentes para a retomada. Entre os protagonistas, está o CEO do Grupo Tour House, presidente do Conselho de Administração da Abracorp e cofundador do Movimento Supera Turismo Brasil, Carlos Prado. Segue entrevista com o executivo, que expõe sua vivência, reflexão e crença no Turismo brasileiro.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: Como cidadão e dirigente setorial, quais os sentimentos que o senhor teve, ante os primeiros impactos da pandemia?

Carlos Prado: Em primeiro lugar, como pessoa física, susceptível ao contágio e ao adoecimento, fiquei assustado e prevenido. A vida é uma só - e sem ela, nada mais faz sentido. Como dirigente, busquei interagir com meus pares e parceiros, para encontrar o chão de que precisava. E, juntos, esboçar um rascunho preliminar de providências e rumos. Pouco a pouco, compartilhei minhas dores, temores e ideias. Busquei semear a união entre os atores, por meio de telefonemas, lives e esboço de uma agenda de crise. Percebi, rapidamente, que podia contar com muita gente. E que, também, muita gente podia contar comigo, como pessoa física e jurídica.

Por um lado, sobreviver. Por outro, reinventar condições inovadoras que garantam caminhos os mais sensatos e inteligentes para a retomada. Entre os protagonistas, está o CEO do Grupo Tour House, presidente do Conselho de Administração da Abracorp e cofundador do Movimento Supera Turismo Brasil, Carlos Prado. Segue entrevista com o executivo, que expõe sua vivência, reflexão e crença no Turismo brasileiro.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: Como cidadão e dirigente setorial, quais os sentimentos que o senhor teve, ante os primeiros impactos da pandemia?

Carlos Prado: Em primeiro lugar, como pessoa física, susceptível ao contágio e ao adoecimento, fiquei assustado e prevenido. A vida é uma só - e sem ela, nada mais faz sentido. Como dirigente, busquei interagir com meus pares e parceiros, para encontrar o chão de que precisava. E, juntos, esboçar um rascunho preliminar de providências e rumos. Pouco a pouco, compartilhei minhas dores, temores e ideias. Busquei semear a união entre os atores, por meio de telefonemas, lives e esboço de uma agenda de crise. Percebi, rapidamente, que podia contar com muita gente. E que, também, muita gente podia contar comigo, como pessoa física e jurídica.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: Qual foi o mote inspirador para se catalisar o sentimento setorial?

Carlos Prado: Levei em conta que crise é sinônimo de oportunidade. Mais do que nunca, esta frase faz todo sentido no cenário. Afinal, o Brasil possui potencial incrível de promoção dos atrativos turísticos nacionais. A união de todas as entidades do setor, engajadas no apoio ao Movimento Supera Turismo Brasil, foi um passo decisivo para assumirmos um protagonismo consequente, sem personalismos, onde concorrentes de ontem se tornaram parceiros e focados no mesmo objetivo: superar e criar uma nova ordem.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: Qual o posicionamento da Abracorp, em relação aos protocolos e recomendações?

Carlos Prado: No site da Abracorp, uma página é dedicada aos protocolos sanitários (www.abracorp.org.br/protocolos). São informações atualizadas constantemente, onde todos os atores do gigantesco ecossistema de viagens podem acessar e informar seus clientes sobre novos protocolos e procedimentos de segurança operacional e técnica já adotados. O cenário favorece a realização de campanhas educativas voltadas à valorização dos atrativos turísticos nacionais e ao aumento da percepção sobre a importância do setor como fato econômico de extraordinária relevância social. A adoção de hábitos rigorosos de higiene serve de estimulo, ao despertar um olhar cuidadoso para o Turismo Nacional, capaz de proporcionar, aos brasileiros, saúde socioeconômica e ambiental; valorização da autoestima e coesão de propósitos.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: Qual o retrato, em números, dos prejuízos acumulados pelo setor, desde o início da pandemia?

Carlos Prado: De acordo com a CNC – Confederação Nacional do Comércio, o setor como um todo acumula prejuízos superiores a R$ 62 bilhões. O BI Abracorp revela que em abril/maio 2020 a queda é superior a 90%. De acordo com a ABIH (https://youtu.be/fUDGwiH3-to), boa parte dos hotéis está fechada desde meados de março/2020. Atualmente, estima-se que no Brasil apenas 20% dos hotéis estão abertos, com taxa média de ocupação de no máximo 5%. A conciliação dos números ainda é parcial, mas já se sabe que são os mais perversos da história. Por um lado, a luta para se adequar aos protocolos. Por outro, o esforço para gerar no viajante segurança, confiança e a convicção de que viajar não representa risco iminente de se contagiar e adoecer.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: As indústrias de viagens corporativas e de eventos são, por natureza, intercomplementares. Há prognósticos?

Carlos Prado: Mantido o cenário atual, congressos e convenções deverão ocorrer em São Paulo a partir do dia 27 de julho, assim como a retomada de eventos culturais – o que atua como fator de estímulo ao mercado de viagens e eventos corporativos. Temos a expectativa de que, até o final do ano, cerca de 60% ou 70% da malha aérea doméstica voltará a operar com regularidade.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: De dentro para dentro, de dentro para fora e de fora para dentro: qual o desenho mais provável?

Carlos Prado: O turismo regional deverá ser o ponto de partida para a retomada do setor como um todo. O funcionamento interno do Turismo, seja a lazer e a negócios, dentro de parâmetros condizentes com a nova ordem, servirá de baliza para o destino Brasil voltar às prateleiras de ofertas convidativas ao mundo. Segundo o Conselho Mundial do Turismo, o Brasil é líder no ranking dos países que possuem mais atrativos turísticos naturais e culturais. Com segurança e compliance em padrões internacionais, podemos irradiar nossa vantagem competitiva para a realização de eventos internacionais que compatibilizem negócios e lazer. É o bleisure... que promove o encontro de pessoas físicas e jurídicas, numa perspectiva de que sucesso empresarial e pessoal podem andar juntos.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: Como o senhor vê o engajamento em torno de proposta do Movimento?

Carlos Prado: Sinto-me muito gratificado pela ressonância do Movimento Supera Turismo Brasil no âmbito do trade turístico, das empresas, das entidades e dos atores individuais notórios formadores de opinião. E da imprensa, que mostra maturidade e percepção sobre os propósitos do movimento. Saliento o apoio do Grupo Bandeirantes, por meio de matérias em TV e rádio. E cabe expressar nossa solidariedade especial às companhias aéreas, pilares da indústria de viagens corporativas.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: Qual foi o mote inspirador para se catalisar o sentimento setorial?

Carlos Prado: Levei em conta que crise é sinônimo de oportunidade. Mais do que nunca, esta frase faz todo sentido no cenário. Afinal, o Brasil possui potencial incrível de promoção dos atrativos turísticos nacionais. A união de todas as entidades do setor, engajadas no apoio ao Movimento Supera Turismo Brasil, foi um passo decisivo para assumirmos um protagonismo consequente, sem personalismos, onde concorrentes de ontem se tornaram parceiros e focados no mesmo objetivo: superar e criar uma nova ordem.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: Qual o posicionamento da Abracorp, em relação aos protocolos e recomendações?

Carlos Prado: No site da Abracorp, uma página é dedicada aos protocolos sanitários (www.abracorp.org.br/protocolos). São informações atualizadas constantemente, onde todos os atores do gigantesco ecossistema de viagens podem acessar e informar seus clientes sobre novos protocolos e procedimentos de segurança operacional e técnica já adotados. O cenário favorece a realização de campanhas educativas voltadas à valorização dos atrativos turísticos nacionais e ao aumento da percepção sobre a importância do setor como fato econômico de extraordinária relevância social. A adoção de hábitos rigorosos de higiene serve de estimulo, ao despertar um olhar cuidadoso para o Turismo Nacional, capaz de proporcionar, aos brasileiros, saúde socioeconômica e ambiental; valorização da autoestima e coesão de propósitos.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: Qual o retrato, em números, dos prejuízos acumulados pelo setor, desde o início da pandemia?

Carlos Prado: De acordo com a CNC – Confederação Nacional do Comércio, o setor como um todo acumula prejuízos superiores a R$ 62 bilhões. O BI Abracorp revela que em abril/maio 2020 a queda é superior a 90%. De acordo com a ABIH (https://youtu.be/fUDGwiH3-to), boa parte dos hotéis está fechada desde meados de março/2020. Atualmente, estima-se que no Brasil apenas 20% dos hotéis estão abertos, com taxa média de ocupação de no máximo 5%. A conciliação dos números ainda é parcial, mas já se sabe que são os mais perversos da história. Por um lado, a luta para se adequar aos protocolos. Por outro, o esforço para gerar no viajante segurança, confiança e a convicção de que viajar não representa risco iminente de se contagiar e adoecer.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: As indústrias de viagens corporativas e de eventos são, por natureza, intercomplementares. Há prognósticos?

Carlos Prado: Mantido o cenário atual, congressos e convenções deverão ocorrer em São Paulo a partir do dia 27 de julho, assim como a retomada de eventos culturais – o que atua como fator de estímulo ao mercado de viagens e eventos corporativos. Temos a expectativa de que, até o final do ano, cerca de 60% ou 70% da malha aérea doméstica voltará a operar com regularidade.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: De dentro para dentro, de dentro para fora e de fora para dentro: qual o desenho mais provável?

Carlos Prado: O turismo regional deverá ser o ponto de partida para a retomada do setor como um todo. O funcionamento interno do Turismo, seja a lazer e a negócios, dentro de parâmetros condizentes com a nova ordem, servirá de baliza para o destino Brasil voltar às prateleiras de ofertas convidativas ao mundo. Segundo o Conselho Mundial do Turismo, o Brasil é líder no ranking dos países que possuem mais atrativos turísticos naturais e culturais. Com segurança e compliance em padrões internacionais, podemos irradiar nossa vantagem competitiva para a realização de eventos internacionais que compatibilizem negócios e lazer. É o bleisure... que promove o encontro de pessoas físicas e jurídicas, numa perspectiva de que sucesso empresarial e pessoal podem andar juntos.

 

Movimento Supera Turismo Brasil: Como o senhor vê o engajamento em torno de proposta do Movimento?

Carlos Prado: Sinto-me muito gratificado pela ressonância do Movimento Supera Turismo Brasil no âmbito do trade turístico, das empresas, das entidades e dos atores individuais notórios formadores de opinião. E da imprensa, que mostra maturidade e percepção sobre os propósitos do movimento. Saliento o apoio do Grupo Bandeirantes, por meio de matérias em TV e rádio. E cabe expressar nossa solidariedade especial às companhias aéreas, pilares da indústria de viagens corporativas.